sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Silvio Santos

Silvio Santos completa 78 anos hoje. Qual foi o programa do apresentador que marcou a sua vida?

Eu adorava o “Só Compra Quem Tem”, jogo de perguntas e respostas. Já o “Boa Noite, Cinderela” era uma marmelada só. A garota mais pobre sempre faturava os prêmios. Aquela roda-gigante com o sapatinho era pura enganação. Gostava também do “Qual é a Música?”, programa ressuscitado há algum tempo.

Mas o fato que mais me marcou foi a candidatura de Silvio Santos à presidência da República em 1989. Estava viajando pela Europa, naquelas priscas eras sem internet. Consegui um exemplar de Veja com outros viajantes e tomei o maior susto quando li a notícia. Em 1989, Sílvio Santos lançou a sua canditadura para a Presidência 15 dias antes das eleições. O partido de Sílvio era o pequeno PMB (Partido Municipalista Brasileiro). Antes da candidatura do apresentador, a vaga pertencia ao dono do partido, o pastor evangélico Armando Corrêa. No entanto, a candidatura de Sílvio Santos foi considerada irregular pelo TSE - o partido tinha realizado convenções em apenas 5 estados, enquanto a lei eleitoral exige que elas sejam feitas em 98.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Encontrado cura para o alcoolismo

Um médico lançou uma polêmica na França ao alegar em um livro que pode ter descoberto a cura para o alcoolismo. Olivier Ameisen, um dos mais conceituados cardiologistas do país, alega que ele mesmo conseguiu abandonar o vício usando uma droga hoje receitada para relaxar os músculos chamada baclofen.
O livro em que narra sua experiência, Le Derrier Verre ("O Último Copo", em tradução livre) ele pede para que cientistas façam testes clínicos para provar que o baclofen elimina o desejo de beber.

A popularização do livro por meio da imprensa francesa levou muitos alcoólatras a buscarem o mesmo tratamento, e alguns médicos de fato revelaram que seus pacientes tiveram sucesso ao usar a droga contra o alcoolismo.

Mas outros especialistas mantêm o ceticismo, advertindo para o perigo por trás das chamadas "curas milagrosas".

"Precisava de álcool"
Ameisen era professor de cardiologia na Universidade Cornell, de Nova York, e em 1994 abriu um lucrativo consultório em Manhattan.

Mas, acometido de um forte sensação de insegurança - ele se sentia como "um impostor esperando ser desmascarado" - ele passou a procurar alívio em grandes doses de uísque e gim.

"Eu detestava o gosto do álcool. Mas eu precisava de seus efeitos para existir em sociedade", diz o livro.

O médico diz que tentou todos os recursos conhecidos para acabar com sua dependência. Entre 1997 e 1999, ele passou um total de nove meses confinado em clínicas para alcoólatras, mas nada funcionou.

Temendo pela segurança de seus próprios pacientes, Ameisen decidiu parar de atendê-los e voltou a Paris. Então, em 2000, ele leu um artigo sobre um americano que foi tratado com baclofen para espasmos musculares, mas alegou que, durante o tratamento, sentiu que ficou mais fácil abandonar seu vício em cocaína.

Estudos adicionais revelaram que a droga ajudava cobaias a se livrarem do vício em álcool ou cocaína. Contudo, para a surpresa do cardiologista, especialistas em dependência desconheciam o baclofen.

Em março de 2002, ele começou a testar a droga em si mesmo com doses diárias de cinco miligramas.

"Os efeitos iniciais foram um relaxamento muscular mágico e um sono de bebê", disse Ameisen. Quase imediatamente, ele passou a sentir menos vontade de beber.

Gradualmente, ele aumentou para a dosagem máxima de 270 mg e então se viu "curado". Hoje, usa, de 30mg a 50 mg por dia.

"Meu caso é o primeiro em que um tratamento médico suprimiu completamente o vício em álcool", alega. "Hoje, eu posso beber um copo e não tem efeito. Acima de tudo, eu não tenho aquela necessidade irresistível de beber."
Best seller
Le Derrier Verre se transformou em um best seller na França, levando milhares de alcoólatras em recuperação a pedir que seus médicos lhe receitassem baclofen.

Alguns médicos decidiram ignorar que a droga não está oficialmente liberada para tratar alcoolismo e dizem ter testemunhado excelentes resultados.

"Eu o prescrevi a dois alcoólatras que realmente estavam no fim da linha. Para ser honesto, foi bem milagroso", disse o doutor Renaud de Beaurepaire, do hospital Paul-Guiraud, da cidade de Villejuif, perto de Paris.

Em Genebra, o doutor Pascal Garche disse ter submetido 12 pacientes ao tratamento, dos quais sete mostraram notável melhoria.

"Nunca tive reações como esta antes. Não podemos ignorar descobertas como esta", disse.

Mas especialistas temem que a badalação da mídia a respeito do "remédio" de Ameisen esteja ofuscando a complexa natureza do alcoolismo.

"Incentivar pessoas a pensar que há uma substância milagrosa é entender errado completamente a natureza do alcoolismo e é extremamente irresponsável", disse o doutor Michel Reynaud, do hospital Paul-Brousse, em Paris.

Alain Rigaud, presidente da Associação Nacional para a Prevenção do Alcoolismo e da Dependência da França, também tem suas reservas. "Nós precisamos de testes abrangentes para determinar como a droga age, se é eficiente e em qual dose, e se é verdadeiramente inofensiva no logo prazo", disse.

"Mas mesmo se a droga realmente funcionar, isso não significa que só a droga, isoladamente, é a soluç

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Homem viril

Com o intuito de defender a classe macha de sua parcial desmoralização provocada por alguns homens “modernos” (entre estes os metrossexuais), que têm hábitos e atitudes nada viris, o texto desta semana é para desabafar e pedir a alguns, que revejam seus conceitos e honrem as calças que vestem.

Homem não precisa ser bonito, precisa ser macho. E isso se faz com atitudes do dia-a-dia. Mulher gosta de homem sensível pra ser amigo, mas gosta do viril na hora que interessa.

Portanto, listo aqui as dez atitudes/hábitos/gostos que um homem viril (de fato) não pode ter:

1 – Comer carpaccio: homem que é homem não come carpaccio. Não precisa comer carne sangrando todo dia, pode até ser um filé de frango. Mas carpaccio não dá;

2 – Dançar axé: podem falar que os shows (e estabelecimentos) em que se toca axé têm um monte de mulheres e os caras que dançam são metidos a pegadores. Dançar axé não é coisa de macho, é coisa de quem foi desmamado com garapa na infância. E aquelas caretinhas enquanto rebolam pra lá e pra cá?

3 – Não carregar peso: você pode até não agüentar, mas precisa carregar peso. Homem que não carrega peso é deixado de lado. O mundo pede: carregue peso e troque lâmpadas, é sinal de virilidade;

4 – Pedir “caipiroskas e afins”: caipirinha é de cachaça, né? Este negócio de pedir caipirinha de vodca e de saquê é coisa de mulher. Macho que é macho bebe de cachaça. E com limão!

5 – Depilar/fazer as unhas: pô, precisa falar algo? Os nadadores profissionais têm a desculpa oficial do “atrito” que causa na água e tira velocidade (embora, pra mim, isso seja frescura). Ter pêlos é inerente ao macho, assim como coçar o saco (todos os sacos coçam e isso é um fato. Ok, não precisa coçar na frente do chefe, mas coçam); sobre as unhas: homem com unha brilhando, toda redondinha, transmite virilidade a alguém?



6 – Usar papetes: eu não sei se o nome é comum pro Brasil todo, mas sabe aquele projeto de chinelo, com umas tiras, que fica meio chinelo e meio sandália? Aquilo é horrível. Quem usa papete não tem a menor virilidade;

7 – Camiseta baby look: aquelas camisetas que o cara compra PP pra ficar agarrada e parece que sempre tem alguém sem respirar…. É a camiseta “Não tomei bomba suficiente e preciso pagar de musculoso”. Péssimo;

8 – Não ter barriga: Barriga é sinal de virilidade. Não precisa ser enorme, porque aí você não pega ninguém, mas um pouco de barriga tem que ter, pois a cerveja consumida fica um pouco ali, sempre;

9 – Falando nisso: não beber cerveja: e aqui não estou falando de outras bebidas alcoólicas. Tem que beber cerveja. Beber Martini ou vodca é coisa de mulher. “Só bebo uísque” é coisa de cara metido a rico. E macho que é macho sabe a diferença das marcas de cerveja. Esta de “bebo qualquer uma” é coisa de bêbado. O homem de verdade sente prazer ao tomar uma boa cerveja;

10 – E, por último, talvez a mais importante: não gostar de futebol. Homem que é homem gosta de futebol. Essa de dizer que torce para um time sem saber a escalação é típica de quem não gosta, mas tem vergonha de assumir. Seria mais honesto dizer: “Ok, minha mãe não me amamentou”, ou, “Fui criado pela minha avó” ou até “Passei a infância em um condomínio fechado”. Mas não finja. Assuma-se como um cara sem virilidade alguma. Mesma coisa para os que falam “Ah, eu torço pra Seleção Brasileira.” Seleção e Copa do Mundo não valem. É quando mulheres, crianças e todos os que NUNCA vêem um jogo de futebol, assistem a um. Vira homem.